Há outonos floridos que se esquecem de morrer.
Manuela Barroso
FOTOGRAFIAS QUE FALAM... PENSAMENTOS REFLECTIDOS...
Convite da amiga Rosélia para esta
Tertúlia de Amor
a decorrer até Dezembro
Blog AMORAZUL
Convite da amiga Rosélia para esta
Tertúlia de Amor
a decorrer até Dezembro
Blog AMORAZUL
Enquanto a noite vai caindo na chama
acesa do teu peito, vai também caindo luz
em flores de cetim nos nossos corpos ali
onde teu vulto é sombra que sorri,
enchendo de segredos a claridade.
Baixando sobre nós e em tom suave
nos diz baixinho: O amor não tem idade!
E voou a solidão que em mim havia.
As tardes foram todo um poema
no tu e eu, feitos um só tema.
Manuela Barroso
Com um Abraço!
Ainda que o mundo exale o seu bafo negro e expanda as suas garras, estou algures.
É aqui o berço que me embala na minha cabana.
Imagem e Texto
Manuela Barroso
Comemoração
do Dia dos Enamorados, no Brasil,
12 de Junho
Convite da
Amiga Rosélia
Blog: Amor
Azul
Tempo de Páscoa.
O azul do céu parece (parecia-me) mais límpido, transparente e tranquilizador num
misto de serenidade e misteriosa inquietude.
A Natureza associa-se ao Tempo, com uma certa inconstância: ora está a acordar
duma longa hibernação, numa espécie de preguiça, ora acorda irritadiça alagando
as várzeas e fazendo tremer os salgueirais.
Mas também convida, assim, e quem sabe de propósito, ao recolhimento de um
passado que Agora ainda se recorda: A morte de Jesus numa cruz.
Mas a saudade vem quando, depois de comemorar a ressurreição, o Compasso visitava a minha casa, acompanhado de um tilintar de uma alegre campainha. E lá vinha uma coroa de flores pequeninas brancas e rosadas, envolvendo a cruz de uma suavidade luminosa, fonte da ternura pascal.
E a saudade voltou ao meu peito.
Hoje…não sinto o mesmo
azul, nem o mesmo perfume das flores, nem os rebentos dos salgueiros, nem a
chuva mansa.
A rebeldia da Natureza
reflete a incongruência da Humanidade.
E Ele, o Jesus das palhinhas?
Ainda e sempre à nossa
espera.
Imagem e texto
de
Manuela Barroso
Convite da amiga Rosélia Bezerra
Poema Lírico
Neste lençol de linho
a brancura escurecia
sobre a lua em desalinho
que deitando-se de mansinho
lentamente adormecia.
Tu foste a mortalha
que na sombra
se perdeu
no bordado da toalha,
Deus meu!
E a noite foi o berço
onde o meu corpo
morreu.
Manuela Barroso
Feliz Dia da Poesia!
Convite da Amiga Rosélia